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17 maio 2021

Resenha: Savon d’Alep 40% Huile de Baies de Laurier, da Najel (sabão de Alepo com 40% de óleo de bagas de loureiro)

A família Al Najjar produz o autêntico sabão de Alepo desde 1895, seguindo um processo ancestral, passado de geração em geração. A fábrica se localiza na cidade de Alepo, no norte da Síria. No ano de 1996, em Lion, na França, o jovem médico sírio Manar Najjar e a estudante de direito francesa Catherine Elia decidiram se casar e criaram a marca Najel, cujo nome resulta da contração dos dois sobrenomes. Além disso, a palavra “najel” significa “filho”, em árabe. Atualmente, os produtos da Najel são distribuídos em 27 países. O empreendimento é voltado para a produção e a distribuição não apenas dos famosos sabões de Alepo, mas também de uma ampla linha de produtos naturais e orgânicos, desenvolvidos e fabricados no Laboratoire Najjar, um laboratório próprio situado em Lion. A maioria deles é certificada pela Ecocert, seguindo o padrão Cosmos.

Savon d'Alep 40% Huile de Baies de Laurier, da Najel
Clique na imagem para ampliar [Foto de Michelle C., Tantas Plantas]

Em 2017, duas amigas foram para Paris e me trouxeram um sabão de Alepo de lembrança de viagem (obrigada mais uma vez, Leila e Izabel!). Era o Savon d’Alep 40% Huile de Baies de Laurier (Sabão de Alepo 40% Óleo de Bagas de Loureiro, em português), dessa marca francesa Najel, e esse foi o meu primeiro contato com esse tipo tão especial de sabão.

Verso do Savon d'Alep 40% Huile de Baies de Laurier, da Najel
Clique na imagem para ampliar [Foto de Michelle C., Tantas Plantas]

Totalmente natural, o genuíno sabão de Alepo não contém fragrância sintética, corantes e conservantes. Há vários séculos, o processo de saponificação do óleo de oliva e do óleo de bagas de loureiro se mantém inalterado. Em Alepo, Samer Najjar, irmão de Manar Najjar, supervisiona a produção sazonal e artesanal do sabão, desde a colheita das olivas e das bagas de loureiro até o final da secagem dos blocos de sabão, uma etapa que leva longos 9 meses para ser finalizada.

Copiei a seguir a lista de ingredientes que consta no rótulo, e incluí a tradução de cada termo.

Sodium olivate (olivato de sódio), sodium laurate (laurato de sódio), aqua (water / água), glycerin (glicerina), sodium chloride (cloreto de sódio), sodium hydroxide (hidróxido de sódio).

A seção de perguntas frequentes do site da marca informa que a glicerina decorre do processo de saponificação, não é adicionada artificialmente. O uso da água, do cloreto de sódio e do hidróxido de sódio está detalhado na seção ao final desse texto. 

Segundo o site da Najel, quanto maior for a concentração de óleo de bagas de loureiro, maior será a sua capacidade de acalmar peles irritadas e com problemas como psoríase, eczema (dermatite atópica), acne e dermatose. A máxima concentração possível de óleo de bagas de loureiro é de 40%, e esse óleo vegetal é apreciado por suas propriedades desinfetantes e regeneradoras. Já a descrição do óleo de oliva saponificado menciona que ele possui um grande poder de limpeza, ao mesmo tempo que nutre, protege e amacia a pele.

site da empresa avisa que tanto o Savon d’Alep 40% Huile de Baies de Laurier quanto o Savon dAlep 30% Huile de Baies de Laurier só devem ser usados ocasionalmente. Como esses dois tipos não são recomendados para uso diário, a marca sugere alternar a utilização desses sabonetes com concentração de 30% e 40% de óleo de bagas de loureiro com um sabonete com baixa concentração desse óleo. A Najel oferece cinco concentrações de óleo de bagas de loureiro: 4%, 5%, 12%, 30% e 40%, além de uma opção com 100% de óleo de oliva (sem óleo de bagas de loureiro).

A espuma do Savon d’Alep 40% Huile de Baies de Laurier é agradável, de bolhas pequenas, e limpa muito bem. Como a minha pele atópica e seca tem estado geralmente saudável nos últimos anos, não tenho como falar sobre o efeito desse sabonete numa pele em crise. Vale lembrar que faço aplicações completas de loção hidratante após cada banho, sem exceção. Achei ótimo também como sabonete íntimo, e bastante adequado para a minha pele do rosto, que é madura e mista.

Usando-o como xampu sólido, tive a bela surpresa de notar que ele deixou o meu cabelo muito brilhante. Meus fios são compridos, lisos, normais no comprimento, com tendência à oleosidade na raiz. A sensação que ficou no couro cabeludo foi de limpeza e conforto.

O cheiro do produto é intenso, seco, ligeiramente áspero, diferente de todos os outros sabonetes que já experimentei. Às vezes chega a ser um pouco peculiar demais para mim, pois não costumo gostar de aromas fortes em geral. De todo modo, creio que parte desse estranhamento se deve à minha falta de familiaridade com esse tipo de sabonete, que não faz parte do nosso cotidiano no Brasil.

O sabonete é firme, fácil de usar. Deixado num local arejado após o banho, em uma saboneteira com boa drenagem de água, ele seca bem. Sua durabilidade é bastante longa.

Uma característica que acho muito bonita no Savon d’Alep 40% Huile de Baies de Laurier é o seu interior verde esmeralda, um tom mais carregado da cor do rótulo. A área externa desse sabonete é toda marrom, mas quando ele é cortado ao meio pode-se ver que por dentro ele é bem verdinho. Costumo dividir meus sabonetes antes de começar a usá-los, pois o tamanho menor facilita o manuseio. O contraste entre o marrom da parte externa e o verde da parte interna é admirável. Seu aspecto me faz pensar em cerâmica rústica.

Achei o Savon d’Alep 40% Huile de Baies de Laurier tão interessante que depois o comprei, em novembro de 2018, na loja virtual Ecco Verde (https://www.ecco-verde.co.uk/). Dei o endereço de uma amiga que mora em Londres e ia passar o Natal aqui no Rio; ela trouxe esse e outros sabonetes da Najel na bagagem (obrigada novamente, Mariana!). Também seria possível pedir que a encomenda fosse entregue diretamente na minha casa, pois a Ecco Verde entrega em vários países, incluindo o Brasil.

Nessa loja estrangeira, o sabonete é denominado Aleppo Soap 40% BLO, sendo BLO a sigla de Bay Laurel Oil (Óleo de Louro). Está custando £8,80. Os preços vão diminuindo conforme a concentração de óleo de bagas de loureiro se reduz. O Savon d’Alep 5% Huile de Baies de Laurier, por exemplo, sai a £4,60. É uma pena que o câmbio atualmente tenha sido tão desfavorável para compras no exterior. O sabonete que fotografei para esta resenha veio com o peso de 200g e estava embrulhado em plástico incolor e transparente, com um rótulo de papel. Sua validade era de 18 meses após a abertura da embalagem.

PROCESSO DE PRODUÇÃO DO SABÃO DE ALEPO

site da Najel descreve o processo de produção (hot process) do sabão de Alepo, que se inicia com o aquecimento de água e hidróxido de sódio num grande caldeirão. O óleo de oliva virgem é adicionado, e a mistura é mantida em temperatura alta e controlada por 12 horas. No dia seguinte, o conteúdo do caldeirão é aquecido novamente e é acrescido do óleo de bagas de loureiro, previamente filtrado. A saponificação é a consequência de uma reação química natural, ocorrida entre os óleos vegetais e o hidróxido de sódio.

A pasta remanescente é lavada diversas vezes com água salgada, para remover todos os traços de substâncias cáusticas. A água é retirada do caldeirão e reciclada. A pasta de sabão é espalhada numa grande bacia. Uma vez solidificada, é cortada em blocos. Cada bloco é carimbado à mão com a marca Najel.

Os blocos são empilhados em pallets e mantidos em porões ventilados, ao abrigo da luz solar, e ficam curando por 9 meses. Nesse longo período de secagem, o sabão de Alepo vai perdendo água e sua superfície se oxida. A coloração da parte externa se torna amarela, podendo chegar a tonalidades marrons. O centro de cada bloco permanece verde. Ao final da cura, os sabões de Alepo são limpos, embalados, encaixotados e despachados.

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“Resenha: Sabonete Vegetal Leite de Coco, Melaço e Cumaru, da Trópica Botânica”
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17 julho 2016

Resenha: óleo corporal Violetta Body Oil e loção de limpeza facial Liquid Clay Cleanser, da Isa’s Restoratives

Depois da experiência bem-sucedida com o bálsamo para o rosto Blue Beauty Balm, quis conhecer outros produtos da marca norte-americana Isa’s Restoratives, fundada por Isa Brito, uma herbalista brasileira que mora no Brooklyn, Nova York. Tenho utilizado os seus cosméticos orgânicos regularmente desde dezembro de 2015, e estou muito impressionada com a performance, as fórmulas, as texturas, as fragrâncias, as cores, o atendimento, as embalagens.

Violetta Body Oil e Liquid Clay Cleanser, da Isa's Restoratives
Clique na imagem para ampliar [Foto de Michelle C., Tantas Plantas]

VIOLETTA BODY OIL

De todos os óleos corporais que já tive a oportunidade de usar até o momento, o mais surpreendente é com certeza o Violetta Body Oil (Óleo Corporal de Violeta, em português). O ingrediente-chave é a violeta (Viola odorata), cujas folhas são selecionadas na floresta e colhidas à mão pela própria Isa, e depois maceradas em óleos vegetais orgânicos e ricos em nutrientes.

De acordo com o site da marca, as folhas de violeta apresentam uma ação emoliente e anti-inflamatória, promovem uma suave desintoxicação ao estimular levemente a circulação linfática, e sua mucilagem nutre a pele ao mesmo tempo em que proporciona um acabamento acetinado e não gorduroso. Os óleos essenciais orgânicos de petitgrain, cedro e néroli trazem propriedades revigorantes e compõem um perfume deliciosamente incomum, herbáceo e lenhoso, de intensidade e durabilidade moderadas, que me faz querer reabrir o frasco o tempo todo.

E o Violetta Body Oil realmente cumpre o prometido. Seguindo as instruções da Isa’s Restoratives, espalho uma pequena quantidade do óleo no corpo ainda um pouco úmido, logo após o banho, e fico com a pele tão bem tratada e sequinha ao toque que esse é o meu hidratante preferido para encontros especiais. Apesar de ser um óleo, não deixa a pele brilhosa, e sim acetinada mesmo, além de hidratada o dia inteiro. É um produto único, inclusive na escolha dos quatro óleos vegetais presentes na sua composição: farelo de arroz, semente de uva, semente de cártamo e rosa mosqueta (todos orgânicos).

O óleo na verdade é mais esverdeado do que parece na foto, que foi tirada num dia bem ensolarado. A tonalidade é linda, e verde sempre foi a minha cor favorita. Vem num frasco de vidro fosco e incolor, com um rótulo que se mantém branco mesmo com o uso. A embalagem é sóbria e funcional.

Assim como todos os produtos da marca, não contém parabenos, ftalatos, fragrâncias sintéticas, corantes artificiais e nenhuma das demais substâncias polêmicas que costumo evitar. É orgânicoveganosem glúten e sem testes em animais. Copiei abaixo a lista de ingredientes, e acrescentei os termos correspondentes em português.
Rice bran oil* / óleo de farelo de arroz*, grape seed oil* / óleo de semente de uva*, safflower seed oil* / óleo de semente de cártamo*, violet leaves*** / folhas de violeta***, rosehip oil* / óleo de rosa mosqueta*, rosemary extract* / extrato de alecrim*; essential oils of cedarwood* / óleos essenciais de cedro*, petitgrain* / petitgrain*, neroli* / néroli*.
Vegan, gluten-free / vegano, sem glúten.
* Organic / * orgânico.
*** Wild harvested / *** colhido em seu habitat natural.
O prazo de validade é de aproximadamente 12 meses, podendo variar de acordo com as condições de uso e o clima. Caso ocorra uma viagem e o cosmético seja deixado em casa por semanas, a Isa recomenda que ele seja guardado na geladeira, para atrasar qualquer tendência de os óleos tornarem-se rançosos, principalmente em lugares quentes.

Está disponível em dois tamanhos: o normal (com 120ml) custa US$64,00 e o travel size (com 30ml) custa US$18,00, na loja virtual da empresa (https://www.isaskin.com/). A multimarcas Aurora Beauty (https://www.aurorabeauty.com/; mais informações em “Loja virtual: Aurora Beauty”) também trabalha com os produtos da Isa’s Restoratives. Ambas fazem entregas no Brasil, além de vários outros países.

A minha embalagem tem um tamanho intermediário, de 60ml. Recebi da marca para experimentar, gratuitamente. Quero comprar outro vidro quando o meu Violetta Body Oil estiver perto de acabar. Como o preço é bem alto, vou ficar atenta para eventuais promoções, que são divulgadas no Instagram. Mesmo quem não tem conta no aplicativo consegue acessar as imagens e os textos, em https://www.instagram.com/isaskincare/.

A foto a seguir está sendo veiculada com autorização da Isa Brito; achei interessante mostrar que tipo de violeta (Viola odorata) ela utiliza nesse produto. Diferente da violeta africana (Saintpaulia ionantha comumente usada em decoração de interiores , possui valor medicinal. É chamada também de violeta-de-cheiro, violeta-perfumada e violeta-inglesa, entre outras denominações.

Folhas de violeta (Viola odorata)
Clique na imagem para ampliar [Foto de Isa Brito]

LIQUID CLAY

Quando li a descrição do Liquid Clay Cleanser (Loção de Limpeza de Argila Líquida, em português), fiquei curiosa e comprei uma miniatura, junto com outros produtos. Chegaram pelo correio em segurança, muito bem embrulhados, e cada item veio dentro de um saquinho de tecido, com a logomarca estampada e uma etiqueta de papel com o nome de cada produto escrito à mão. Cada saquinho foi costurado de um jeito tão caprichado que vejo que vai durar anos, e pode servir para proteger cosméticos em viagens.

O site da Isa’s Restoratives apresenta o Liquid Clay Cleanser como um produto que demaquila e limpa o rosto com eficácia e ao mesmo tempo não deixa a pele ressecada. O ingrediente em destaque é a argila verde francesa, que remove impurezas, ativa a circulação sanguínea, tonifica, refresca e está repleta de minerais benéficos.

A seção de protocolos faciais fala sobre outros ingredientes importantes. O óleo de semente de cártamo orgânico, rico em ácido linoleico, favorece a dissolução do sebo, desobstruindo os poros e equilibrando peles com tendência à acne. As propriedades antioxidantes do extrato de chá verde orgânico auxiliam no combate aos radicais livres e ajudam a evitar a descoloração da pele. O óleo essencial de erva-doce orgânica é tonificante para a pele e melhora o tecido conjuntivo. Essa é a lista de ingredientes, veganasem glúten e sem testes em animais, com os termos traduzidos para o português:
Lavender hydrosol* / hidrolato de lavanda*, alcohol free witch hazel / hamamélis sem álcool, distilled water / água destilada, french green clay / argila verde francesa, kaolin clay / caulim, safflower seed oil* / óleo de semente de cártamo*, green tea extract* / extrato de chá verde*, glycerin / glicerina, olive wax / cera de oliva, fennel essential oil* / óleo essencial de erva-doce*, radish ferment filtrate / filtrado de rabanete fermentado, grape spirits* / destilado de uva*.
Vegan, gluten-free / vegano, sem glúten.
* Organic / * orgânico.
A consistência é de um líquido relativamente denso, agradavelmente homogêneo e sem qualquer sinal de aspereza, apesar de conter argilas. Achei o rendimento muito bom  menos de uma colher de café é suficiente para massagear o meu rosto todo com os dedos molhados. Após tirar os resíduos com um pouco de algodão seco e enxaguar com água morna, a pele de fato fica limpa, fresca e macia. Também é possível deixar a loção agir por um tempo mais longo, como se fosse uma máscara.

A cor do Liquid Clay Cleanser é cinza, de argila mesmo. Assim como o Violetta Body Oil, vem num frasco de vidro fosco, com rótulo branco e letras pretas, e uma tampa firme, que não vaza nunca. Vou reaproveitar com certeza, quando estiver vazio. O prazo de validade gira em torno de 12 meses. Também está disponível em dois tamanhos: o normal (com 120ml) custa US$44,00 e o travel size (com 30ml) custa US$15,00, na loja virtual da Isa’s Restoratives (https://www.isaskin.com/). E pode ser encontrado na multimarcas Aurora Beauty (https://www.aurorabeauty.com/; mais informações em “Loja virtual: Aurora Beauty”). Os envios são feitos para um grande número de países, incluindo o Brasil.

Informações adicionais sobre a marca e a sua proprietária podem ser encontradas em “Resenha: bálsamo para rosto Blue Beauty Balm, da Isa’s Restoratives”. Qualquer dúvida sobre os produtos pode ser tirada pelo email info@isasrestoratives.com.

OBSERVAÇÃO: Conforme informei nesse texto, o Violetta Body Oil foi gentilmente enviado pela marca, sem custo algum. Escrevi essa resenha e adquiri outros produtos por conta própria, como o Liquid Clay Cleanser, porque fiquei efetivamente muito satisfeita com os resultados.

ATUALIZAÇÃO, 01/08/2020: Em 2018, a marca Isa’s Restoratives passou a se chamar Isa Skin Care.

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